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terça-feira, 21 de junho de 2016

OPERAÇÃO TURBULÊNCIA - ESQUEMA DE COMPRA DE AVIÕES ENVOLVE DEZENAS DE EMPRESAS, DIZ PF


Dezenas de empresas, brasileiras e uruguaias, estão envolvidas no esquema de compra de aeronaves que movimentou R$ 600 milhões irregularmente de acordo com a Polícia Federal. Quatro empresários foram presos e um está foragido da Justiça. A suspeita do esquema partiu da análise da compra do avião que transportava o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, morto em acidente aéreo em agosto de 2014. O esquema é investigado pela Operação Turbulência.

Há mandados de prisão contra cinco empresários. Os dois principais suspeitos - João Carlos Lyra e Eduardo Freire - foram presos na manhã desta terça-feira (21), ao descer em São Paulo de um avião que tinha saído do Recife na madrugada, explicou o superintendente da PF no Recife, Marcello Diniz. Agentes da PF tinham embarcado no mesmo voo para dar a voz de prisão. Eles chegaram de volta ao Recife, já detidos, por volta das 10h. Ainda de acordo com a PF, um dos suspeitos estaria viajando para fora do País.

Também foram presos, preventivamente, na manhã desta terça, os empresários Apolo Santana Vieira e Arthur Roberto Lapa Rosal. Paulo César de Barros Morato não foi encontrado até o momento, portanto encontra-se foragido da Justiça.

As informações que deram origem à operação desta terça cruzaram dados de três investigações, entre elas a Lava Jato e da transposição do Rio São Francisco, explicou o superintendente da PF. As investigações apontam três pessoas como beneficiárias do esquema de corrupção e lavagem de dinheiro. O foco da PF se mantém na organização criminosa, que envolve mais de 18 contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas.
A operação deflagrada nesta terça-feira (21) já cumpriu com 16 dos 24 mandados de condução coercitiva envolvendo empresas laranjas que movimentaram quase R$ 600 milhões irregularmente. De acordo com Diniz, outras três aeronaves foram sequestradas pela PF, e ainda U$ 10 mil. A PF explicou que a movimentação financeira das empresas envolvidas no escândalo era volumosa até a queda do avião de Eduardo Campos desde 2010. Contudo, houve um declínio após o acidente. Em 2014, a movimentação aumentou novamente.

Fonte - Folha de Pernambuco

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