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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

IPv6 - EMPRESAS BRASILEIRAS TÊM ATÉ TRÊS ANOS PARA SE ADAPTAR À NOVA TECNOLOGIA DA WEB


O esgotamento dos protocolos de acesso à internet mais usados na maior parte do mundo está perto do fim e, mesmo sem oferecer o risco de uma pane geral no uso da web, deve servir de incentivo para que provedores de internet e demais serviços online comecem a se preparar para a chegada do IPv6, a tecnologia que deverá ser a substituta do IPv4, atualmente predominante. O Brasil recebe seu lote de endereços IP a partir de um bloco maior distribuído para a toda a região das Américas e Caribe. Segundo associações internacionais, o estoque de IPv4 deve durar pelo menos até 2012, podendo chegar ao fim somente em 2014 no país e na América do Sul. Os lotes europeus têm fim estimado para junho de 2012 e para a América do Norte, julho de 2012. A previsão mais preocupante se refere à Ásia, onde a internet cresce mais que nos outros continentes, impulsionada principalmente pela China e Índia. O estoque deve chegar ao fim no continente asiático por volta de agosto deste ano. Estimativas mostram que os dois sistemas devem continuar a funcionar normalmente por volta de mais uma década, mas com a adoção cada vez maior do IPv6, pode ser que um usuário da web que tenha um smartphone, por exemplo, cuja conexão seja baseada no IPv6 não consiga acessar um portal que ainda não esteja pronto para essa tecnologia.


A adoção do IPv6 exige adaptação de sistemas de internet, configurações e até troca de equipamentos. Segundo Antonio Moreiras, coordenador do projeto IPv6.br, o custo da migração deve pesar mais no bolso das empresas que têm negócios que dependem da web e deixaram a mudança para a última hora. - Nas empresas de tecnologia da informação, a troca normal de equipamentos por obsolescência costuma acontecer sempre. Então, as companhias que eventualmente precisam renovar seus equipamentos para receber o IPv6 podem aproveitar essa atualização programada das máquinas e softwares para fazer a importação do IPv6 juntos. Se não tem troca programada, lá na frente a empresa vai precisar de uma troca específica para o IPv6 e daí sim pode sair caro. Companhias globais como Google, Yahoo! e Facebook devem estar totalmente prontas para o protocolo IPv6 até o meio de 2011. Ricardo Patara, gerente de recursos de numeração do NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR), órgão ligado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil e que é responsável pelas distribuição dos IPs no país, explica que a adesão ao IPv6 cresceu nos últimos anos. - O Brasil se destaca na América do Sul como o país com maior volume de alocações do IPv6 por parte das empresas. Por ser uma tecnologia que a partir de agora passará a ser usada por mais gente, o IPv6 pode apresentar pequenos problemas localizados, sem grandes transtornos aos usuários de internet.


Fonte: R7 Notícias/Blog Diniz K-9

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