ARARIPINA

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sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

PRAÇA FREI IBIAPINA - IRMÃOS SÃO EXECUTADOS EM PLENA LUZ DO DIA



A execução de dois irmãos de uma família tradicional de Araripina,deixou chocados os moradores do município, que fica a 683 quilômetros do Recife. Tertuliano Delmondes de Oliveira, 27 anos, e José Romualdo Delmondes de Oliveira, 41, foram assassinados a tiros por volta das 10h, na Praça Frei Ibiapina, no Centro da cidade. No momento do duplo homicídio, havia diversas pessoas no local. Houve corre-corre.

Testemunhas contam que os irmãos estavam em uma caminhonete Hilux e ao chegarem na praça foram abordados pelos assassinos. O delegado da cidade, Robson Arruda, informou que os bandidos estavam em uma moto verde.

“A informação que recebemos é que as vítimas saíam do veículo quando dois homens chegaram numa moto e começaram a disparar contra as vítimas”, explicou o delegado.

Baleado diversas vezes, Tertuliano morreu no local. O irmão mais velho chegou a ser levado para o Hospital Santa Maria, mas não resistiu aos ferimentos e morreu momentos depois de dar entrada na unidade de saúde.



“Na hora do crime, a Agência do Trabalho e a Caixa Econômica, que ficam na praça, estavam cheias de gente. Correu todo mundo com medo”, disse uma testemunha, que preferiu não ser identificada.

As armas utilizadas no duplo homicídio, segundo a polícia, foram duas pistolas 380. Segundo testemunhas, em nenhum momentos os assassinos tiraram os capacetes, fugindo logo em seguida.

Parentes das vítimas informaram à polícia que os dois irmãos estavam morando em São Paulo, mas resolveram passar as festividades de fim de ano em Araripina, com a família.

A Polícia Civil está trabalhando com as hipóteses de vingança ou briga de família. A possibilidade de assalto também não foi descartada.

“Tudo aponta para uma execução. Mas ainda vamos começar a apurar. Por enquanto, trata-se de um crime de autoria desconhecida”, explicou o delegado.

O enterro de Tertuliano e José Romualdo Delmondes de Oliveira acontece hoje, em Araripina.


O delegado Robson Arruda, o comissário Alexandre Campelo, os escrivães Arlondes Ríbeis e Elzo Calaça e demais agentes afirmaram que irão esperar passar o sepultamento para começar a intimar familiares e testemunhas para prestar depoimento. “Vamos esperar o enterro para investigar se algum deles ou mesmo os dois tinham inimigos”, disse. A nossa reportagem entrou em contato com dois parentes das vítimas por telefone, mas eles não quiseram falar sobre o duplo homicídio. O caso foi registrado na DEPOL.

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